outubro 18, 2010

Cónego Cândido Pedrosa

Faz hoje um ano que o Pe. Cândido Pedrosa partiu para a Glória Eterna.
O livro é uma singela homenagem à vida daquele grande homem e um agradecimento por tudo o que ele foi capaz de fazer.

“Nada do que é feito por amor é pequeno”
Chiara Lubich

Falar de Cândido Pedrosa é falar do modelo de padre, de um santo.
O Pe. Pedrosa viveu para as suas comunidades, doou-se por inteiro aos outros, gastou todos os segundos que Deus lhe deu a amar. A sua vida, por isso, é enorme e o seu testemunho é semente  de cristãos novos.
Cada uma das suas homilias, cada uma das suas reuniões, cada comentário seu foi sempre a palavra de alguém que sabia do que falava. Lembro nestas poucas palavras a sua sabedoria que se traduzia, sobretudo, no bom senso que tinha.
O Pe. Pedrosa tinha o dom de unir. Congregou muitos em torno de um objectivo. E sempre que quis atingir uma meta conseguiu-o, quer em Aguçadoura quer em Santo Adrião. Com esforço, com dedicação, com sacrifício... no fundo, com amor.
Já referi as suas homilias. Cada eucaristia, para além de acção de graças, era catequese, diria mesmo, aula de teologia que brotava da sua vida.
O tema preferido: família! A “célula da sociedade” foi sempre o exemplo perfeito para falar do amor trinitário, da comunhão, do papel de cada um e também para reflectir nos problemas que afectam a humanidade para os tentar ultrapassar.
E “como pastor que conhece as suas ovelhas” viveu na sua família para a sua família.
Muito do que sou devo-o a esta pessoa maravilhosa. Fui ouvindo Deus, fazendo opções, descobrindo a minha vocação, realizando o filme da minha vida tendo sempre como “banda sonora” os ensinamentos do Pe. Pedrosa.
Hoje em dia, sobretudo o meu trabalho pastoral – organização; tarefas, formas de vestir e postura dos acólitos; papel do leitor numa celebração; reuniões; etc. – continua a ser inspirado nas aprendizagens realizadas na paróquia de Aguçadoura, sob orientação do nosso pároco.
As obras que edificou, quer físicas nas suas terras de missão quer espirituais nos corações dos seus paroquianos, são hinos de louvor e gratidão ao Criador pela vida do Padre Pedrosa.
Uma vida alicerçada na oração!

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