maio 15, 2007

Questionário

Aos colegas de EMRC que por aqui passam peço que respondam a este questionário singular. Obrigado!



Peço desculpa pela falta de acentos, mas a informática nem sempre faz milagres...

Read more…

maio 14, 2007

Honestidade

Observando atentamente o mundo, verificamos que a falta de ética é uma doença grave dos nossos tempos. As fraudes, a corrupção, as imoralidades pululam assustadoramente.
A primeira escola da ética tem de ser a família. Aí se ensina pelo exemplo, aí se aprende pelo exemplo do comportamento dos pais e dos outros adultos.
Mas nem sempre os pais têm esse cuidado de orientar os seus filhos no caminho do respeito pelos direitos dos outros, crescendo num ambiente de honestidade.
Há no entanto pais com a consciência da sua responsabilidade, que estão atentos às pequenas coisas.
Numa tarde soalheira de sábado, Boby Lewis levou os seus dois filhos a jogar minigolfe. Aproximou-se da bilheteira e perguntou:
- Quanto custa a entrada?
- Três dólares para o senhor e três para cada criança acima dos seis anos. A entrada é livre para crianças com menos de seis anos. Quantos anos têm os seus pequenos? – disse o funcionário.
- Um tem quatro e o outro tem sete – respondeu o pai. – Devo-lhe portanto seis dólares: três meus e três do mais velho.
O rapaz da bilheteira retorquiu:
- O senhor podia ter ganho três dolares. Porque eu não sabia a idade do mais velho.
O pai respondeu:
- Você não sabia, mas os meus garotos sabem…
Boby não quis mentir para fugir ao preço, porque os filhos, embora pequenos, dariam pela mentira e aprenderiam a enganar os outros. Tinha consciência da importância do exemplo na educação dos filhos.
Tinha bem presente esta bela palavra do escritor americano Emerson: “O que você é fala tão alto que não consigo ouvir o que está a dizer!”
O testemunho dos pais – bom ou mau – fala tão alto, tão forte que abafa as palavras por mais belas que sejam…

Read more…

maio 06, 2007

Mãe

Mãe! Vem ouvir a minha cabeça a contar histórias ricas que ainda não viajei!
Traz tinta encarnada para escrever estas coisas!
Tinta cor de sangue verdadeiro, encarnado!
Eu ainda não fiz viagens
E a minha cabeça não se lembra senão de viagens!
Eu vou viajar.
Tenho sede! Eu prometo saber viajar.
Quando voltar é para subir os degraus da tua casa, um por um.
Eu vou aprender de cor os degraus da nossa casa.
Depois venho sentar-me a teu lado.
Tu a coseres e eu a contar-te as minhas viagens, aquelas que eu viajei, tão parecidas com as que não viajei, escritas ambas com as mesmas palavras.
Mãe! Ata as tuas mãos às minhas e dá um nó-cego muito apertado!
Eu quero ser qualquer coisa da nossa casa.
Eu também quero ter um feitio, um feitio que sirva exactamente para a nossa casa, como a mesa. Como a mesa.
Mãe! Passa a tua mão pela minha cabeça!
Quando passas a tua mão na minha cabeça é tudo tão verdade!

Almada Negreiros (1893-1970)

Read more…

maio 05, 2007

Dia Diocesano do Professor

Os professores de Educação Moral e Religiosa Católica da diocese de Braga celebraram hoje o seu dia. Este ano foi a primeira vez que a celebração aconteceu fora da cidade, capital de distrito. Saímos inclusive dos limites geográficos da nossa diocese e fomos até Lamego...
O dia dividiu-se, para falar simplex, em três partes: eucaristia, almoço e visita às Caves Raposeira.
Na viagem para Lamego paramos em Amarante. Foi altura de provar a típica doçaria tradicional: "café e nata"! Aliás, quero dizer, falar das formas da doçaria tradicional, que até mete (é uma força de expressão) ao barulho o S. Gonçalo.
Deram-nos 15 minutos, mas à semelhança das visitas de estudo, demoramos 30.
Ainda durante a viagem recordamos a deslocação, como alunos da Faculdade de Teologia de Braga, a Lamego: todas as incidências do jogo de futebol, disputado na altura, não foram esquecidas. Os golos, os passes, as defesas, os erros da arbitragem... Foi inevitável ainda comparar as estradas usadas (como o país mudou em 15 anos!).
E quase sem dar por ela, chegamos a Lamego. Faltavam cinco minutos para as 12 horas e estávamos em frente da Sé e com o nosso cicerone à espera.
Numa rápida troca de impressões, foram escolhidos os cânticos para a eucaristia.
Antes de começar a eucaristia houve o convite de Lc 14, 10, pela voz da "mulher das coisas práticas". À semelhança dos autocarros (o que ia à frente estava meio vazio) os primeiros bancos estavam envergonhadamente ocupados. Porque será que nas igrejas (até as Sés não fogem à regra!) o altar assusta?
Presidiu à celebração o nosso arcebispo, D. Jorge Ortiga, e concelebrou o nosso chefe, Padre José Antunes.
Na homilia, o D. Jorge, que irá participar na V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, parafraseou o título dessa conferência da CELAM: "Discípulos e Missionários de Jesus Cristo, para que n'Ele nossos povos tenham vida".
Falou-nos da importância de sermos discípulos (ouvir e interiorizar a palavra do Mestre) para discernirmos o que Ele diariamente nos pede (levar a vida plena, em abundância, às nossas escolas).
O Dr. Ferraz, o nosso cicerone, na viagem para o "Paraíso do Douro", onde aconteceu o almoço, fez a legenda dos muitos e belos quadros e/ou fotografias que vimos. Até sentados às mesas tínhamos uma vista panorâmica sobre o Douro e a Régua que nos distraiu de comer.
A foto da praxe foi tirada aqui, no paraíso.


A meio da tarde estava marcada a visita guiada às Caves Raposeira: mais um momento cultural e interdisciplinar. O francês foi usado pela nossa guia e muito apreciado pelos "alunos".
Para chegarmos à degustação do vinho espumante tivemos de passar por várias portas (muito estreitas). Mas todos conseguiram passar, independentemente da sua estrutura (física ou outra!).
Agora só falta cada um fazer a avaliação deste Dia Diocesano do Professor e fazê-la chegar ao Secretariado. Só assim ajudaremos o nosso chefe a decidir os moldes deste dia no próximo ano. Como é um trabalho árduo estou a ganhar coragem...

Agradeço ao Filipe Pereira as fotos que enviou. Eu sei que peerrrffeeiiitooo, peerrrffeeiiitooo era a 400d!

Read more…