dezembro 12, 2006

O valor da pessoa

Certo conferencista recorreu a um método singular para transmitir uma mensagem aos seus ouvintes.
Tomou uma nota de cem dólares, mostrou-a aos assistentes e perguntou:
- Quem quer esta nota?
Todas as mãos se levantaram.
Ele amarrotou a nota e voltou a mostrá-la, perguntando:
- E agora quem quer a nota?
Todos os braços se ergueram.
O conferencista tornou a amarrotar mais ainda a nota, atirou-a ao chão, pisou-a bem pisada, agarrou-a e perguntou:
- Por que querem vocês esta nota amachucada?
- Porque vale cem dólares! - respondeu um ouvinte.
- É isso mesmo! - atalhou o conferencista. Não importa o que eu faço a esta nota. Todos a queremos porque não perdeu o seu valor. Assim acontece com as pessoas muitas vezes humilhadas e amachucadas na vida, mas que não perdem o seu valor.
Todas as pessoas têm o seu valor - maior ou menor - que os encontrões da vida não desfazem.
Há pessoas que possuem o valor excelso da honestidade: podem ser sacudidas pelo vendaval do desemprego, da penúria, da falência, pelas tentações aliciantes da corrupção, mas não perdem a sua integridade moral, não perdem o seu valor.
Há gente torturada pelo infortúnio no casamento, nos negócios, na saúde, na amizade, mas não perde o seu valor moral.
Há pessoas fustigadas pela maldade humana: pela mentira, pela calúnia, pela inveja, pela perseguição, pela traição, pela exploração, mas nunca perdem o seu valor moral.
Há gente esmagada pela prepotência, pisada por ambiciosos, ferida pela injustiça, mas o seu valor não morre.
Há tantas pessoas torturadas pela fome, pela carência de tudo, por toda a espécie de maldade, mas o seu valor - como o daquela nota - mantém-se firme, indefectível, exemplar...

Voz de Esperança

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