dezembro 22, 2006

O Beijo de Natal

Seja cada presépio a nossa casa
Transformada no mais florido altar,
Um pedaço de sol em cada brasa,
Uma estrela do Céu em cada olhar.

Seja o Natal das prendas uma prenda
Que não esqueça o mundo humilde e mudo.
Seja a Verdade a dominar a lenda,
A Verdade primeiro e mais que tudo.

Seja o Natal fraterna comunhão
Com os pobres sem pão e sem lareira.
Não haja, em parte alguma, coração
Que, por Jesus, não ame a terra inteira.

A voz das almas se una à voz dos sinos:
- Glória a Deus! Para os homens, paz e bem!
Todos, pelo Natal, somos meninos
A beijar o Menino de Belém...

Moreira das Neves

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dezembro 20, 2006

iBelieve

Os cristãos têm agora uma capa, adaptada em forma de cruz, para o iPod Shuffle. Numa época (era digital) onde todos os símbolos religiosos são postos em causa (ou mesmo proibidos) é incrível como a Devoted1, inspirada na adoração icónica por esse "tocador de música branco", criou este acessório com cordão para o shuffle com os mesmos materiais. O preço é de 12 dólares, sendo 2 doados à Cruz Vermelha.
Este "fashion statement", transformado numa cruz multimédia, tem o nome de iBelieve.

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dezembro 13, 2006

A Escola e os Materiais


Materiais “cristãos”para a TUA escola e para TI

Lápis: para apontar tudo aquilo que valha a pena.
Borracha: para apagar, não do papel, mas da memória, aquilo que nos faz sofrer ou paralisa o nosso dinamismo.
Mochila: para guardar apenas o imprescindível para ser feliz: amizade, ajuda, alegria, serenidade, reflexão, paz.
Óculos: para não deixar passar ao lado as sensações que podem fazer-nos mais e melhores pessoas.
Pinças: para apurar a nossa personalidade e não passar a pente fino os defeitos dos outros.
Lupa: para ser prudentes nos nossos juízos e precavidos com o que nos dizem e vemos.
Agenda: para apontar aquilo em que, sem desculpas e com valentia, temos de estar presentes.
Compasso: para marcar a diferença entre o bem e o mal, e para demarcar aquilo que nos pode prejudicar.
Calculadora: para saber somar aqueles instantes em que fizemos algo pelos outros e, portanto, as horas em que aumentamos e não perdemos a felicidade.
Tesouras: para cortar, das nossas palavras e actos, tudo aquilo que incita à violência, à libertinagem ou à preguiça.
Livros: para alcançar a sabedoria e adquirir uma visão cristã da história e do mundo.
Cruz: «para compreender que, todas as respostas que não chegam até Deus são demasiado curtas» (Bento XVI); para dar testemunho do que somos: cristãos.

J. Leoz, in EMRCdigital.com

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dezembro 12, 2006

O valor da pessoa

Certo conferencista recorreu a um método singular para transmitir uma mensagem aos seus ouvintes.
Tomou uma nota de cem dólares, mostrou-a aos assistentes e perguntou:
- Quem quer esta nota?
Todas as mãos se levantaram.
Ele amarrotou a nota e voltou a mostrá-la, perguntando:
- E agora quem quer a nota?
Todos os braços se ergueram.
O conferencista tornou a amarrotar mais ainda a nota, atirou-a ao chão, pisou-a bem pisada, agarrou-a e perguntou:
- Por que querem vocês esta nota amachucada?
- Porque vale cem dólares! - respondeu um ouvinte.
- É isso mesmo! - atalhou o conferencista. Não importa o que eu faço a esta nota. Todos a queremos porque não perdeu o seu valor. Assim acontece com as pessoas muitas vezes humilhadas e amachucadas na vida, mas que não perdem o seu valor.
Todas as pessoas têm o seu valor - maior ou menor - que os encontrões da vida não desfazem.
Há pessoas que possuem o valor excelso da honestidade: podem ser sacudidas pelo vendaval do desemprego, da penúria, da falência, pelas tentações aliciantes da corrupção, mas não perdem a sua integridade moral, não perdem o seu valor.
Há gente torturada pelo infortúnio no casamento, nos negócios, na saúde, na amizade, mas não perde o seu valor moral.
Há pessoas fustigadas pela maldade humana: pela mentira, pela calúnia, pela inveja, pela perseguição, pela traição, pela exploração, mas nunca perdem o seu valor moral.
Há gente esmagada pela prepotência, pisada por ambiciosos, ferida pela injustiça, mas o seu valor não morre.
Há tantas pessoas torturadas pela fome, pela carência de tudo, por toda a espécie de maldade, mas o seu valor - como o daquela nota - mantém-se firme, indefectível, exemplar...

Voz de Esperança

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dezembro 11, 2006

O lado da razão!

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dezembro 03, 2006

Advento

Tempo de cuidar

A vida não é feita de linhas rectas,
e não são as auto-estradas que melhor a definem.
Tem curvas e contra-curvas, ondas e deambulações como o voo da borboleta,
carrocel de subidas e descidas, recomeços e ciclos, rotinas grávidas de novidade.
Mas escolhe-se ir mais longe e mais rápido, aceitar tudo o que parece novo,
vive-se uma urgência de andar feliz que faz esquecer a tarefa
de escavar o metro quadrado
de mundo e de vida que nos foi confiado.
Pobres de nós quando esquecemos de onde vimos,
e mais pobres quando deixamos de sonhar para onde vamos.

O advento é grito de Deus a acordar a nossa esperança,
faísca em noite de tempestade a iluminar o que os olhos já não creêm.
Vem misturado de luzes e papéis de fantasia,
melodias natalícias e presentes para comprar
e, quase envergonhado, ao ver-nos na azáfama de sempre
vai, simplesmente, repetir baixinho:
"Tende cuidado convosco"!
Cuidado em não deixar tornar-se pesado
o bater do coração,
cuidado em não deixar de lado
aquele que nos estende a mão,
cuidado em não andar preocupado
com o que já foi e com o ainda não.
Porque é sempre Jesus que vem,
a sua vinda merece o cuidado do que é importante,
deste presente que somos nós,
e do valor de cada instante.
Com Ele, todo o recomeço é possível na espiral ascendente da vida,
e o apelo, "erguei-vos e levantai a cabeça"
será repetido infinitamente
para não deixarmos de dizer: "Presente"
quando o Filho do Homem nos olhar!

P. Vitor Gonçalves

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