setembro 25, 2006

(in)Sustentabilidade da Segurança Social

Da newsletter da APFN:

(...) as propostas do Governo de "incentivos à natalidade" foram chumbadas no Conselho de Concertação Social, que acordou em debater as outras questões, adiando para "mais tarde" a discussão sobre os referidos "incentivos"! É como tentar evitar-se que um navio que está a meter água vá ao fundo adiando-se para "mais tarde" a reparação dos rombos!

Como se isto não bastasse, parece que se está a ignorar que não é apenas uma questão da Segurança Social, mas de (in)sustentabilidade do próprio país!

Da mesma maneira que um número crescente de escolas se têm tornado insustentáveis por falta de alunos (e fecham) e maternidades se tornaram insustentáveis por falta de bebés (e fecham), o país não será sustentável com a continuada redução de população activa derivada do cada vez maior défice de natalidade.
(...)
Uma vez que esta situação se deve a uma forte cultura anti-natalista que tem vindo a ser imposta nas últimas dezenas de anos, e enquanto o tal "mais tarde" não chega, a APFN apela a:
(...)
Que o Governo e Associação Nacional de Municípios estimulem o lançamento a nível nacional das medidas positivas que alguns municípios têm vindo a tomar, e que a APFN sempre promoveu, que consiste simplesmente em adoptar para as pessoas aquilo que, com sucesso, já é há muito obrigatório relativamente aos lobos, cegonhas, águias reais, morcegos rabudos e outros "pássaros, passarinhos, passarocos, aves de gaiola e cucos", porque a ecologia também deve ser aplicada aos humanos, que se regem pelas mesmas leis da mesma Natureza.

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